terça-feira, 15 de junho de 2010

Por acaso.

Ela perguntou seu nome,
Ele respondeu sem dar muita importância.
Morava nela desejo e ganância,
Ela voltou no mesmo lugar, no mesmo horário.
Mas nada dele, nem para ela somente olhar,
Voltou todos os dias,
Sempre na mesma rua,
Até que o sol desaparecia...
E do outro lado apontava a lua,
A rua ficava vazia,
E ela sentia a maldita agonia.
Então certo dia por acaso,
Ele passou ao seu lado,
Ela sentiu vontade de lhe dizer algo...
Mas ele parecia muito apressado,
Então deixou que ele simplesmente passasse,
Ensaiou algo para falar na próxima vez que o encontrasse.
Se culpa até hoje por sua inocente estupidez,
Pois não houve uma próxima vez.

2 comentários:

  1. Adorei, acho que todo mundo já passou por isso...
    estou te seguindo :*

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  2. Realmente acredito que todos já passaram por isso. Ou ainda vão passar.
    Obrigada por me seguir, Dane!
    Beijo.

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