terça-feira, 6 de julho de 2010

Falar ou calar.

Se eu te der uma canção,
É porque tu me destes uma razão,
Sabes que se tua respiração for desesperada,
Te abraçarei entregando-lhe minha alma delicada.
Quando quiseres descansar,
Meu colo posso te dar,
Tu podes falar ou calar.
Não preciso perguntar,
Te conheço como ninguém,
Deita tua cabeça no meu peito e imagina que tá tudo bem.
Não precisa pagar companhia,
Sempre aperto tua campainha,
Chora tua dor pra mim,
Não procura flor em outro jardim.
Nossas mentes não são perversas,
No vai e vem das nossas conversas,
Cada vez mais sinto que te preciso muito mais
Do que como um amigo.

domingo, 4 de julho de 2010

Sem fim.

Me deixa sentir o teu ardor,
Me deixa roubar toda a tua dor,
Quanto a mim,
Cordialidade se faz através da expressão,
Mas não me confunda com tua possível decepção.
Não te isola,
Não te sintas triste assim,
Deixa teu corpo ser narrado por mim,
Em cada rima dos meus versos sem fim.
Não te julgarei propriedade minha,
Mas te quero agora e toda a vida.