sexta-feira, 9 de outubro de 2009

S e n t i r.

Te amar, é sentir em cada ferida que vai demorar bem mais, e mesmo assim esperar, pelo fato de não de não viver mas apenas existir, sem você aqui. E como me dói a falta, sinto como se me faltasse a respiração, e meu peito fica machucado. E como eu queria poder te dizer o que estou sentindo, é, como eu queria. E se eu pudesse eu faria, porque simplesmente uma parte de mim morreria se eu deixasse você ir. Eu queria poder te dar as estrelas que eu vejo toda noite, então, eu as desenho, como se você pudesse tê-las assim. E quem dirá que não? Quando não são estrelas são nuvens, e ás vezes, o céu é entupido delas, ou eu vejo um buraco amarelo bem no meio, e como eu queria poder te dar tudo isso. As vezes isso me queima o peito, como se a bola de fogo estivesse dentro de mim, e está, mas está em você também. E arde, toda vez que eu sinto que demora, e demora. E você, é. Você mora dentro e fora de mim.

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